Conheça a Iara
- Lendas em Movimento
- 16 de abr.
- 2 min de leitura
A Iara, também conhecida como Mãe-d’Água, é uma das lendas mais fascinantes e populares do folclore brasileiro. Ela é descrita como uma bela sereia de longos cabelos negros (ou avermelhados, dependendo da versão), pele morena e olhos encantadores. Seu canto hipnotizante seduz e atrai pescadores e viajantes para as profundezas dos rios, de onde raramente conseguem escapar.
Origem da Lenda
A história da Iara tem raízes nas culturas indígenas da Amazônia. Inicialmente, existia uma figura masculina chamada Ipupiara, que era um monstro das águas. Com o tempo, a lenda se transformou e deu origem à versão feminina que conhecemos hoje. O nome Iara vem do tupi "y-îara", que significa "senhora das águas".
A História da Iara
Segundo a lenda, Iara era uma índia guerreira de grande habilidade, o que despertou inveja em seus irmãos. Eles conspiraram contra ela, mas, ao serem atacados, Iara acabou matando-os em legítima defesa. Como punição, seu pai, um pajé poderoso, ordenou que ela fosse lançada ao rio. No entanto, os peixes a salvaram e a transformaram em uma sereia encantada, destinada a viver para sempre nas águas dos rios amazônicos.
Os Encantamentos de Iara
Iara possui uma voz irresistível e um olhar profundo que hipnotiza os homens. Quem escuta seu canto sente uma atração incontrolável e mergulha no rio, desaparecendo para sempre. Dizem que alguns sobreviventes ficam loucos ou completamente apaixonados, incapazes de voltar à vida normal.
Como Se Proteger da Iara?
Acredita-se que, para escapar do feitiço da Iara, é preciso tapar os ouvidos ao ouvir seu canto ou buscar ajuda de um pajé para realizar rituais de proteção.
Iara na Cultura Popular
A lenda da Iara continua viva no Brasil, aparecendo em livros, filmes e músicas. Ela simboliza o mistério e o fascínio das águas amazônicas, além de representar a força das tradições indígenas no folclore nacional.
Com sua beleza hipnotizante e aura mística, a Iara segue sendo uma das figuras mais emblemáticas da mitologia brasileira, despertando tanto medo quanto admiração.



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